31 de dezembro de 2004

1 blog, 15 meses, 15 000 visitas. Obrigado!

Que melhor forma de JNPDI! acabar o ano do que atingir neste preciso 31 de Dezembro as 15 000 visitas?!

Há 15 meses atrás, em Setembro de 2003, quando timidamente lançámos esta casa do jazz na blogosfera, estávamos convictos de que ninguém a visitaria para além de alguns amigos.

Afinal, o tempo mostrou que assim não foi, o que muito nos orgulha.

Mas estas 15 000 visitas são, para nós, essecialmente a prova de que quando alguém se esforça por fazer algo minimamente bem feito (isto é, pesquisar com rigor, procurar temas interessantes, etc), os resultados acabam por surgir.

Honra-nos muito o facto de termos conseguido dar aqui muitas notícias em primeira mão, mesmo antes da imprensa tradicional (como sucedeu com a vinda a Portugal de Woody Allen), de virmos divulgando factos desconhecidos sobre a história do jazz entre nós e além fronteiras, da orientação utilitária que nos guia, sempre preocupados em fornecer informação prática e útil (nomeadamente o local de compra de discos a melhor preço), de termos podido oferecer bilhetes para concertos de jazz e de sermos o tão isentos quanto possível.

Em 15 meses recebemos elogios, críticas, ofensas mesmo. Mas todas estas são afinal sinal de que JNPDI! está vivo e de boa saúde. Não nos assustam as críticas quando achamos que temos razão, nem deixaremos de colocar o dedo nas feridas se isso contribuir para que tenhamos mais e melhor jazz, mais e melhor Portugal. Doa a quem doer.

Uma das vantagens de JNPDI! é não ter rigorosamente qualquer alinhamento partidário e guiar-se tão só pelos valores universais.

É certo, isso sim, que estamos próximos de certas personalidades ligadas ao jazz em Portugal, o que não quer dizer que sejamos os seus embaixadores ou que concordemos com todos os seus pensamentos. Já demos provas aqui e no passado de que muitas vezes as críticas formuladas visaram essas mesmas pessoas. Apesar dos blogs serem por natureza um espaço de opinião, sempre defendemos a isenção e o rigor dos factos e assim continuará a ser.

Infelizmente, como é do conhecimento de muitos, o meio do jazz em Portugal, por mais pequeno que seja consegue ainda tornar-se mais pequeno quando é, como o é, marcado por ódios e invejas. JNPDI! não alinha nesse campo nem tem à partida ódios de estimação ou inimigos. O jazz em Portugal tem de construir-se com todos, desde que com honestidade e seriedade. Dividir para reinar nao faz sentido quando o reino é pequeno e tem demasiados inimigos externos. Aliás, nunca faria sentido, em qualquer circunstância.

Mas, JNPDI! está e estará sempre contra tentativas de hegemonia no campo do jazz, seja em que área, contra a falta de honestidade intelectual (nunca aceitaremos que membros de uma editora apresentem ao público listas de melhores CD's do ano constituídas exclusivamente por títulos do seu catálogo, porque isso não é bom para o público nem para o jazz e é falta de respeito por ambos) ou contra a utilização da palavra jazz para denominar eventos/festivais em que ele não está de facto presente.

Quanto à música em si, somos bastante ecléticos. Gostamos desde o Jazz de New Orleans até ao Free ou à Fusão, seja ela com o jazz, com a música latina ou com as músicas do Mundo. Claro que tempos preferências; agrada-nos mais Miles Davis do que Anthony Braxton. Os critérios para a promoção de festivais ou discos em JNPDI! são e serão sempre guiados pelo valor musical respectivo e pelo interesse público.

Dito isto, em forma de balanço, queremos aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos os leitores, à Bizarrologia (empresa que nos tem alojado no seu servidor), ao Pedro Santos (meu irmão, sem o qual JNPDI! não existiria), aos blogs que nos blinkaram (nomeadamente o A Forma do Jazz e o Improvisos ao Sul) e, claro, a todas as fontes de informação que permitem que, praticamente, todos os dias possamos colocar aqui posts.

Ao longo de 15 meses escrevemos quase 500 posts, uns mais profundos, outros mais de faits-divers, outros ainda mais políticos porque não deixamos de ser portugueses e de nos preocupar com o país para além do jazz.

O tal país do improviso... que não parece dar sinais de deixar de o ser nos próximos anos.

Um Excelente 2005 a todos!

PS: Infelizmente 2004 viu também morrer a revista «All Jazz» tal como a conhecemos. Há projectos ligados à sua aquisição por parte de uma editora discográfica. JNPDI! entende que a isenção e pluralidade que têm caracterizado a revista ficam seriamente em risco se tal suceder, mas disso aqui falaremos oportunamente.

3 Comments:

At sexta ago. 04, 04:45:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

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At sexta ago. 04, 04:48:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

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At sexta ago. 04, 04:49:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

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