18 de setembro de 2007

Joe Lovano na Aula Magna

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Dia 19 de Outubro Joe Lovano sobe ao palco da Aula Magna, pelas 21h30, acompanhado por James Weidman (piano), Dennis Irwin (contrabaixo) e Francisco Mela (bateria).

Dizer que Joe Lovano é um gigante do jazz é não apenas justo, mas também inevitável. As conquistas deste homem são inúmeras - Grammys, prémios da prestigiada Down Beat, sucesso com os seus discos junto do público... - e todas se devem às suas infinitas capacidades como saxofonista e compositor. Joe Lovano é um herói dos tempos modernos que tem sabido, como líder, explorar diversas vertentes do jazz, o que revela um espírito inquieto e exploratório. Nos últimos anos, a sua discografia na prestigiada Blue Note inclui registos em duo, quarteto ou em ensembles mais dilatados com fôlego para se estender até às suites, como aconteceu no aplaudido "Streams of Expression" (Blue Note) do ano passado.

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A Portugal, Lovano irá trazer um fabuloso quarteto que inclui James Weidman no piano, Dennis Irwin no baixo e Francisco Mela na bateria. É um combo de excepção, com quem Joe possui uma sólida relação de anos - já foram inclusivamente usados no seu célebre noneto. Weidman, por exemplo, foi descrito no New York Times como "um pianista com um currículo alargado e um estilo gracioso"; Irwin partilha o nome com uma lenda dos anos 90 do Manchester, mas é classificado com um "ás do ritmo" no All About Jazz; e o baterista Cubano Francisco Mela que viu o seu albúm de estreia "Francisco Mela Melao" considerado pela revista Nova Iorquina - All About Jazz, o Álbum revelação de 2006

Já este ano, Lovano editou na Blue Note um álbum em duo com a lenda viva Hank Jones, 89 anos completados este Verão. E como não é homem para estar parado, antes da sua chegada a Portugal Joe terá já completado duas residências nos míticos Village Vanguard e Birdland onde celebrará o espírito de John Coltrane. Lovano é de facto um gigante, como começámos por afirmar, mas um gigante que se faz de música e de trabalho. Vê-lo ao vivo é evidentemente um privilégio. E estes concertos em quarteto que trará a Portugal prometem revelar-se um dos mais altos pontos musicais de 2007.

Texto da produção.


Já agora vale a pena ver Lovano no seguinte vídeo, acompanhado por George Mraz e Al Foster:

2 Comments:

At sexta set. 21, 10:03:00 da manhã 2007, Anonymous Anónimo said...

Eu diria que é pena é ser na Aula Magna. O Lovano merecia melhores condições acústicas. Não havia outra sala disponível ?
Não percebo porque se insiste em marcar Jazz para a Aula Magna. Ou se fazem grande obras na sala ou então acho que deve ser riscada dos concertos de jazz.

 
At sexta set. 21, 10:38:00 da manhã 2007, Blogger JMS said...

Caro John,

Concordo que a Aula Magna não é das melhores salas para ouvir Jazz, mas há bem piores, como seja o Coliseu.

Creio que o facto de se utilizar a Aula Magna tem a ver com a indisponibilidade de salas como o CCB. Sei que foi o esse o caso, por exemplo, que levou a realizar-se aí o concerto do Pat Metheny com Brad Mehldau.

 

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