30 de junho de 2009

Allgarve Jazz começa hoje em Faro

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O festival Allgarve Jazz tem início hoje, terça-feira, e prolonga-se até 1 de Agosto, apresentando um total de nove espectáculos. O evento é promovido pelo Turismo de Portugal e as autarquias de Faro, Lagoa, Loulé e Portimão, tendo produção e direcção artística de Duarte Mendonça, João Moreira dos Santos e Luis Hilário.


PROGRAMA COMPLETO


30 Junho - Chico Pinheiro e Brad Mehldau convidam Fleurine e Luciana Alves
Teatro das Figuras - Faro

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A história do projecto começa anos atrás quando Chico ouve e se encanta com o Duo de Fleurine e Brad no concerto realizado em São Paulo, 2000. Anos depois, Chico encontra Brad no Brasil e o presenteia com o álbum "Chico Pinheiro" (Biscoito Fino 2005) onde Luciana Alves figura como convidada.

Fleurine e Brad gostaram tanto da música que a ideia de gravar juntos nasceu instantaneamente, o que acabou acontecendo no mais recente CD de Fleurine "San Francisco" (Sunnyside 2008). O álbum, além de contar com a participação do guitarrista e do pianista, tem toda uma sessão dedicada às composições de Pinheiro.

Agora o concerto finalmente reúne também as duas cantoras para fazer dessa noite um momento único, mais uma vez celebrando essa grande amizade entre Brasil e EUA, a MPB e o Jazz.


10 Julho - Esperanza Spalding
Sítio das Fontes – Lagoa.

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Esperanza Spalding é um daqueles casos raros de sucesso galopante alicerçado num real talento nato. Com apenas 24 anos, tem sido elogiada nas principais revistas de jazz ao mesmo tempo que vê abrirem-se-lhe as portas das mais prestigiadas salas de espectáculo um pouco por todo o mundo. Quem já a viu interpretar ao vivo o clássico “Body and Soul” afirma, fruto da sua total entrega em palco, ter descoberto a verdadeira essência deste tema sobre a dualidade da existencia humana. Contrabaixista e cantora, aos 20 anos Esperanza foi a mais jovem professora da prestigiada Berklee School of Music…


11 Julho - Madeleine Peyroux
Teatro Municipal de Portimão

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Há aqueles – muitos – que vêem na sua voz evidentes reminiscências da saudosa Billie Holiday e há aqueles – ainda mais – que a saúdam como uma fonte de inspiração e de renovação do jazz. A verdadeira essência de Madeleine Peyroxu repousa algures no meio termo entre ambas as perspectivas. Natural dos EUA e criada entre Brooklyn e Paris, Peyroux teve uma carreira de ascensão rápida, passando de incógnita instrumentista de rua a reputada artista solicitada pelos maiores e melhores palcos europeus e norte-americanos. Na transição entre ambos esteve o seu primeiro CD, Dreamland, registo editado em 1996 e que vendeu umas expressivas 200 000 cópias.


16 Julho - Orquestra de Glenn Miller
Centro de Congressos do Arade (Portimão)

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Um dos primeiros ídolos da música à escala mundial, Glenn Miller foi um dos grandes “monstros” do período do swing e das históricas big bands norte-americanas. Desaparecido misteriosamente em 1944, o seu legado musical foi perpetuado por duas orquestras que lhe prestam homenagem oficialmente, sendo a mais destacada a dirigida pelo maestro e trombonista Ray McVay. Fundado no Reino Unido em 1989, as origens emocionais deste agrupamento prendem-se com o facto de durante a II Guerra Mundial Glenn Miller ter servido o exército norte-americano baseado em Inglaterra, criando-se assim fortes laços com a sua universal e sedutora música marcada por grandes êxitos intemporais como “In the Mood” ou “Chattanooga choo choo”.


17 Julho - Branford Marsalis e a Orquestra Metropolitana de Lisboa
Teatro Municipal de Portimão


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Considerado, ainda em vida, o maior compositor das Américas, Heitor Villa-Lobos compôs cerca de mil obras e sua importância reside, entre outros aspectos, no facto de ter reformulado o conceito brasileiro de nacionalismo musical, tornando-se o seu maior expoente. Foi, também, através de Villa-Lobos, que a música brasileira se fez representar noutros países, acabando por se universalizar.

Marsalis Brasilianos é uma homenagem muito feliz à musica de Heitor Villa-Lobos, revisitada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa e por um dos mais conceituados saxofonistas do mundo: Branford Marsalis. Este concerto inclui muitas das obras do compositor brasileiro numa homenagem justa aos 50 anos da sua morte. O ciclo de obras mais conhecido de Villa-Lobos é o das nove Bachianas Brasileiras mas a sua obra estende-se por choros, sinfonias, óperas e peças para cinema.


18 Julho -Quarteto de Francesco Cafiso
Cerca do Convento (Loulé )

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Saxofonista alto, nascido a 24 de Maio de 1989 em Vittoria, Itália, é já considerado um dos talentos mais precoces da história do jazz: - começou a partilhar o palco com músicos de craveira internacional aos nove anos de idade. Um dos mais prestigiados críticos, Ira Gitler, ficou surpreendido quando o ouviu tocar ao lado do veterano pianista Franco D’Andrea, em 2002, no festival de Pescara (com 13 anos, portanto!). Um ano depois integrou o septeto de Winton Marsalis na sua tournée europeia. Seguiu-se uma estadia em Nova Orleans e Nova Iorque e, desde então, o trabalho ininterrupto com estrelas como James Williams, Ray Drummond, Bem Riley, Hank Jones, Mulgrew Miller, Joe Lovano, Lewis Nash, George Mraz e todos os grandes músicos italianos. Por outro lado, têm–se sucedido os prémios: - Massimo Urbani, Eurojazz Award, Jazz Festivals Organization, World Saxophone Competition, New Stars Award ou o Django d’Or. Recentemente, Francesco Cafiso terminou os estudos superiores de flauta e continua os de piano.


25 Julho - Al Di Meola World Sinfonia
Monumento Duarte Pacheco

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Originário de Jersey City (EUA), onde nasceu em 22 de Julho de 1954, é um guitarrista virtuoso, tanto na guitarra eléctrica como na acústica. Trata-se de uma referência na música de fusão, seja com o jazz ou a world music, consequência provável do seu interesse por tradições musicais bem diversas. Após uma passagem pela prestigiada Berklee School, integrou o mítico Return to Forever (Chick Corea, Stanley Clarke…). A sua colaboração com os grandes nomes e a sua discografia são incontornáveis: de Larry Coryell a Jean-Luc Ponty, a Bireli Lagrène, a Stomu Yamashita, Aziza Mustafa ou Steve Winood. Quem não recorda, por exemplo, a associação com McLaughlin e Paco de Lucía?


26 Julho - Chick Corea & Gary Burton
Monumento Duarte Pacheco

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O duo de Chick Corea (piano) e Gary Burton (vibrafone) remonta a 1973, ano em que estes músicos começaram a colaborar e gravaram para a ECM o clássico e aclamado LP Crystal Silence, registo revisitado em 2008 com a edição do The New Crystal Silence. Dois expoentes nos respectivos instrumentos, os seus concertos ao vivo reflectem a excelência da improvisação no jazz e constituem momentos de grande empatia e cumplicidade musical. Este duo actuou pela primeira vez em Portugal em Setembro de 2006, exibindo-se perante um vasto auditório no Coliseu dos Recreios.


1 Agosto - Mário Laginha Trio
Cerca do Convento (Loulé)

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Nasceu em Lisboa a 25 de Abril de 1960, sendo um dos mais credenciados pianistas e compositores portugueses de jazz – com incursões, igualmente, pela música erudita. Estudou piano na Academia de Amadores de Música e no Conservatório de Lisboa. Crê-se que a influência de Keith Jarrett foi determinante para a sua carreira artística. É bem conhecido o seu trabalho com os nomes mais sonantes do nosso meio jazzístico – e não só: Maria João, Carlos Bica, Carlos Martins, José Salgueiro, Mário Barreiros Bernardo Sassetti, Pedro Burmester ou Camané, entre outros. Estas colaborações e o seu trabalho a solo, integrando standards ou composições próprias, originaram uma considerável discografia, e a sua actividade musical tem-se estendido ao teatro e ao cinema.


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